artigos

Aprendizado pela Ação – Uma metodologia de aprendizado e solução de problemas para o desenvolvimento e criatividade da equipe.

Existem duas bases distintas no movimento da metodologia, no Reino Unido, Reg Revans, considerado o “pai” da Aprendizagem pela Ação. Ele padronizou esse processo com base nos diálogos de solução de problemas interdisciplinares que ocorriam frequentemente entre vários cientistas nos laboratórios de Cambridge. Ele se impressionava com o fato que grupo de pessoas diferentes de ideias e conhecimento, contribuía para solução de alguns problemas desafiadores em suas pesquisas.

A segunda base, nos EUA, Kurt Lewin inspirou a abordagem de aprendizado e educação em laboratórios para solucionar problemas sociais e organizacionais.

A prática da Aprendizagem pela Ação contemporânea reflete uma interação da teoria e experiência de Reg Revans e seus seguidores, aprendizado experiencial e de educação em laboratórios nos EUA. Assim como Teoria Geral dos Sistemas, propostos por Peter Senge, aplicado com grande sucesso em empresas e corporações do setor público e privado.

A utilização e experiência demonstrou que, além de ser um processo eficiente para solução de problemas complexos, enquanto desenvolve competências de liderança, a ferramenta forma equipes poderosas, desenvolvendo uma cultura ágil que lida com as mudanças com mais facilidade, ao mesmo tempo em que desenvolve e promove o pensamento sistêmico e a criatividade.

O princípio básico, liderança com perguntas, garante que a discussão seja direcionada para o que NÃO é conhecido ou compreendido em vez do que as pessoas acreditam ser verdade. Em geral, iniciar com declarações e afirmação gera comportamentos defensivo e debate sobre qual posição é certa ou correta. Os debates geralmente envolvem o que as pessoas já sabem e o que é familiar. A criatividade e a flexibilidade não são produtos comuns dos debates acalorados.

Avaliando desempenho de equipes nos mais diferentes seguimentos, foi possível identificar a evolução dos profissionais nos questionamentos e escuta reflexiva, estratégia e tomada de decisão e um maior compromisso com o aprendizado e melhoria contínua. De forma espontânea identificamos um coach informal, que faz perguntas que estimula os indivíduos, dentro da equipe, a considerar quais normas, funções, comportamentos e processos que seriam úteis e quais poderiam aperfeiçoar o desempenho individual, da equipe e empresa. Em síntese a regra principal é: fazer uso de pergunta poderosas para solucionar dificuldades durante as ações para assim desenvolver times.

Nosso próximo encontro será: “Como desenvolver uma metodologia para aplicar no dia a dia da sua equipe? Aguarde!

Edna Tizeu

Pedagoga, Sócia-Diretora do Instituto Edna Tizeu – IET. Pós graduada em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de RH. Especialista em Dinâmica de Grupo. Atua há mais de 30 anos na capacitação e desenvolvimento humano de liderança e Fortalecimento de Equipes. É consultora e Coach (Master Coach) na área organizacional. Leader CoachTraining, IBC. Foi Presidente da ABRH-AL -Associação Brasileira de Recursos Humanos de Alagoas por 6 anos. Atuou como parceira de negócios da Leme Consultoria em Alagoas, Empresa do Grupo AncoraRh, com atuação em empresas públicas e privadas nas áreas de Educação Corporativa, Gestão de Pessoas (com fogo em gestão por competências) e Estratégia Empresarial.